Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
A equipe da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Santa Maria acredita que Rosângela Maria Moreira Sates, 54 anos, era mesmo a pessoa procurada pela dupla que a assassinou, na tarde de domingo, no Bairro Carolina, na Região Norte da cidade. Ela foi alvejada por tiros na casa dela, na Linha Velha da Fronteira e morreu no local.
Rosângela tinha ferimentos no braço e no tórax, mas a Polícia Civil não informou quantos tiros ela levou. Os vizinhos dizem ter ouvido cerca de seis disparos. Segundo o delegado Gabriel Zanella, não está descartada a linha de que Rosângela foi morta por engano, embora não seja a tese "mais plausível".
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A filha dela, de 21 anos, contou que dois homens perguntaram aos vizinhos onde morava uma mulher que seria faxineira, encontraram a casa e a chamaram. Quanto ela foi até a janela, os homens dispararam contra a mulher. A filha diz que a mãe não prestava serviços de limpeza.
A polícia investiga ainda a ligação do dono do Clio cinza, onde um terceiro homem esperava os autores para fugir, com os outros suspeitos. O veículo foi abandonado a poucos metros do local. No momento em que a Brigada Militar localizou o carro, não havia registro de roubo. Conforme o delegado, depois que a polícia contatou o proprietário, as pessoas que usavam o veículo fizeram o registro de ocorrência. Eles alegaram que três indivíduos haviam praticado o roubo.
- A gente está analisando o contexto do automóvel, as pessoas envolvidas, mas não temos nenhuma conclusão, ainda - contou Zanella.
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Até o momento, ninguém foi preso. O delegado não quis divulgar se há suspeitos e se a policia suspeita da motivação do crime para não prejudicar as investigações.